domingo, 6 de setembro de 2015

História em grupo

Com a gola do paletó levantada e a aba do chapéu abaixada, caminhando pelos cantos escuros, era quase impossível a qualquer pessoa que cruzasse com ele ver seu rosto. No local combinado, parou e fez o sinal que tinha já estipulado à guisa de senha. Parou debaixo do poste, acendeu um cigarro e soltou a fumaça em três baforadas compassadas. Imediatamente um sujeito mal-encarado, que se encontrava no café em frente, ajeitou a gravata e cuspiu de banda.
Atravessou cautelosamente a rua, entrou no café e pediu um guaraná. O outro sorriu e se aproximou: ”Siga-me!”- foi a ordem dada com voz cava.
Os dois homens entraram em um carro preto e discreto, foram indo a uma rua deserta e entraram em uma casa pequena e destroçada que externamente parecia abandonada a anos, porém dentro era tão bonita quanto uma mansão e debaixo de um tapete bem extenso havia uma tábua de madeira no centro dele e os dois homens tiraram ela e desceram uma longa escada que parecia não ter fim. Ao chegar ao final da descida não dava para ver nada,pois a escuridão era intensa, então pegaram uma lanterna que estava debaixo da escada e ao acender iluminou uma porta velha e o homem das baforadas tentou abrir a porta, porém parecia trancada, mas quando o homem da cafeteria tentou abri-la ela abriu facilmente, pois ela abria secretamente com a digital de determinada pessoa.
Lá dentro havia objetos da atualidade. Logo viram uma sala com quatro trajes e todos com mascaras de forma que a pessoa que usar não irá ser reconhecida, depois o homem das baforadas tirou o chapéu e era o Homem de Ferro e o homem da cafeteria era o Super men que lhe disse: “Bem-vindo ao quarteto que agora é quinteto”.Os quatro trajes pertenciam ao Super men, Ravena, Tempestade e Mulher Maravilha.
As três mulheres apareceram do nada e todos se sentaram em volta de uma mesa, então a Ravena explicou sobre um novo vilão chamado Spenion e que ele anda roubando esmeraldas em todo o mundo, porém nunca foi visto. Todos se espantaram, pois nunca ouviram falar dele, então ela continuou a falar e disse: “Ele já roubou três esmeraldas na França, cinco em Portugal e duas da coroa da Inglaterra”.
Sabiam que essa esmeralda era rara e que existiam poucas no mundo, então Tempestade e Homem de Ferro foram para Nova York e Ravena e Mulher Maravilha foram para Madri, enquanto Super men ficava olhando o painel de controle e dando as coordenadas das esmeraldas.
Em Nova York quando chegaram a esmeralda tinha sido roubada á uns quinze minutos atrás, então já estavam a caminho de Madri. Enquanto isso em Madri, a duas viram o Spenion tentando roubar, mas ao tentar segurá-lo apareceu mais de cem capangas e nessa hora o Homem de Ferro e a Tempestade chegaram e todos juntos conseguiram prender todas os capangas e o Spenion.
Mas ao tirar a mascara que cobriam todo o rosto de Spenion descobriram que ele não tinha face e então todo o formato de um corpo inexistente acabou ao passar de uma brisa. E esse é um mistério que nunca será resolvido.
De: Letícia Scofield, Giulia Grillo, Natalia Martins, Nathalia Eliete e Rebekah

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Biografia de Paulo Mendes Campos

Poeta, cronista, tradutor e jornalista, Paulo Mendes Campos (1922-1991) nasceu em Belo Horizonte, MG. Iniciou estudos em Odontologia, Direito, Veterinária mas não os completou. Ainda muito jovem, ingressou na vida literária em Belo Horizonte, como Fernando Sabino e Murilo Rubião. Mudando-se para o Rio de Janeiro, passou a colaborar nos principais jornais cariocas e, ao lado de Fernando Sabino e Ruben Braga, foi um dos responsáveis pelo grande prestígio que a crônica ganhou no Brasil nos anos 1950-60. Suas crônicas valorizam a interioridade, a memória, o sonho é a reflexão.
                                                             
   
                                                Fonte: Português Linguagens -Willian Cereja e Thereza Cochar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Biografia de Lino de Albergaria

Isalino Silva de Albergaria, mais conhecido como Lino de Albergaria (Belo Horizonte, 24 de abril de 1950), é um escritor, tradutor e editor brasileiro. Embora tendo escrito romances para o público adulto e um livro teórico sobre literatura para jovens, a maior parte de seus livros é dirigida ao público infantil e juvenil, sobretudo aos pré-adolescentes.Uns dos livros dele é "Miguel e o sexto ano" e esse é um resumo: Conheça Miguel, o personagem principal desta história, que chega ao Sexto ano. Um momento de encarar uma tropa de professores, cada um com sua matéria. Este é o primeiro de uma série de quatro livros de Lino Albergaria, cujos personagens vão crescendo e se confrontando com as novidades, os conflitos e as surpresas trazidas pela vida.

Islândia

 O seu território abrange a ilha homônima e algumas pequenas ilhas no oceano Atlântico, localizadas entre a Europa continental e a Groenlândia. O país conta com uma população de quase 320 mil habitantes em uma área de cerca de 103 mil quilômetros quadrados. A sua capital e maior cidade é Reiquiavique, cuja área metropolitana abriga cerca de dois terços da população nacional. Devido à sua localização na dorsal meso-atlântica, a Islândia tem uma grande atividade vulcânica e um importante gradiente geotérmico, o que afeta muito a sua paisagem. O interior é constituído principalmente por um planalto caracterizado por campos de areia, montanhas e graciares. Aquecida pela corrente do Golfo, a Islândia tem um clima temperado em relação à sua latitude e oferece um ambiente habitável.
Segundo Landnámabók, o povoamento da Islândia começou em 874, quando o chefe norueguês Ingólfur Arnarson se tornou o primeiro morador norueguês permanente da ilha. Outros exploradores, como Naddoddr já a tinham visitado antes, mas ficaram lá apenas durante o inverno. Nos séculos seguintes, os povos de origem nórdica e céltica instalaram-se no território da Islândia. Até ao século XX, a população islandesa era fortemente dependente da pesca e da agricultura e o território do país era, entre 1262 e 1918, parte das monarquias norueguesa e, mais tarde, dinamarquesa. No século XX, a economia e o sistema de proteção social da Islândia desenvolveram-se rapidamente e, nas últimas décadas, o país tem implementado o livre comércio no Espaço Econômico Europeu, acabando com a dependência da pesca e partindo para novos domínios econômicos no setor de serviços, finanças e de vários tipos de indústrias. A Islândia tem uma economia de livre mercado com baixos impostos em comparação com outros países da OCDE.
A Islândia possui uma sociedade desenvolvida e tecnologicamente avançada cuja cultura é baseada no patrimônio cultural das nações nórdicas. A herança cultural do país inclui a cozinha tradicional islandesa, a poesia e as sagas islandesas medievais. Nos últimos anos, a Islândia tornou-se uma das nações mais ricas e desenvolvidas do mundo, tendo sido classificada pela Organização das Nações Unidas como o terceiro país mais desenvolvido do mundo. Em 2008, entretanto, o sistema bancário do país falhou, causando contração econômica significativa, que fez com que o país perdesse várias posições na lista dos países com maior PIB per capita, além de dar início a uma agitação política que levou à antecipação das eleições parlamentares, fazendo de Jóhanna Sigurðardóttir a primeira-ministra. Em 27 de abril de 2013, Sigmundur Davíð Gunnlaugsson foi eleito o atual primeiro-ministro do país.


Vulcão Sneffels

Sneffels é um vulcão com glaciar situado a oeste da Islândia com elevação de 1446 m. Dependendo das condições climáticas, ele pode ser visto de Reykjavík, a uma distância de 120 km. Sua última erupção foi aproximadamente no ano 200 d.C. A montanha é famosa devido à obra Viagem ao centro da Terra de Júlio Verne na qual os protagonistas encontram neste vulcão uma caverna que os levaria às profundezas da Terra.


Biografia de Ziraldo

Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.

Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro.

A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!

Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como
 Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente. Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.

Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.

Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.

Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana por ser considerado um elemento perigoso.

Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.

No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.

Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is FLICTS".

Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision, a Playboy e a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.

A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.

Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.

Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.

Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!

Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem na revista Caras. Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados no O Pasquim. Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo, que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em 2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo, as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com oFLICTS.
Com o fim de Bundas, Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21, um jornal semanal que faz alusão ao histórico O Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na charge política e na caricatura.

No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.

O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.

No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.

Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.

Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro.

A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!

Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como
 Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente. Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.

Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.

Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.

Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana por ser considerado um elemento perigoso.

Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.

No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.

Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is FLICTS".

Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision, a Playboy e a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.

A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.

Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.

Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.

Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!

Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem na revista Caras. Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados no O Pasquim. Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo, que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em 2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo, as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com oFLICTS.
Com o fim de Bundas, Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21, um jornal semanal que faz alusão ao histórico O Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na charge política e na caricatura.

No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.

O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.

No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.

Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.

Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único. 

Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro.

A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!

Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.
Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente.

Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.

Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.

Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana por ser considerado um elemento perigoso.

Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.

No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.

Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is FLICTS".

Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision, a Playboy e a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.

A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.

Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.

Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.

Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!

Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem na revista Caras. Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados no O Pasquim. Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo, que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em 2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo, as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com oFLICTS.
Com o fim de Bundas, Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21, um jornal semanal que faz alusão ao histórico O Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na charge política e na caricatura.

No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.

O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.

No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.

Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.
Ziraldo Alves Pinto nasceu em 24 de outubro de 1932, em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação dos nomes de sua mãe, Zizinha, com o de seu pai, Geraldo. Assim surgiu o Zi-raldo, um nome único.

Passou a infância em Caratinga, onde cursou o Grupo Escolar Princesa Isabel. Em 1949 foi com o avô para o Rio de Janeiro, onde cursou dois anos no MABE (Moderna Associação de Ensino). Em 1950 voltou para Caratinga para fazer o Tiro de Guerra. Terminou o Científico no Colégio Nossa Senhora das Graças. Em 1957, formou-se em Direito na Faculdade de Direito de Minas Gerais, em Belo Horizonte.
No ano seguinte casou-se com Vilma Gontijo, após sete anos de namoro. Ziraldo tem três filhos - Daniela, Fabrízia e Antônio - e seis netos.
Desenha desde que se entende por gente. Quando criança, desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a infância é a leitura. Lia tudo que lhe caía nas mãos: Monteiro Lobato, Viriato Correa, Clemente Luz (O Mágico), e todas as revistas em quadrinhos da época. Já nesse momento, ao ler as páginas do primeiro "gibi", sentiu que ali estava o seu futuro.

A carreira de Ziraldo começou na revista Era Uma Vez... com colaborações mensais. Em 1954 começou a trabalhar no Jornal A Folha de Minas, com uma página de humor. Por coincidência, foi esse mesmo jornal que publicou, em 1939, o seu primeiro desenho, quando tinha apenas seis anos de idade!

Em 1957, começou a publicar seus trabalhos na revista A Cigarra e, posteriormente, em O Cruzeiro. Em 1963, começou a fazer colaborações para o Jornal do Brasil. Trabalhou ainda nas revistas Visão e Fairplay.
Ziraldo fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro, como Os Fuzis, Os Cafajestes, Selva Trágica, Os Mendigos, etc. Foi no Rio de Janeiro que Ziraldo se consagrou um dos artistas gráficos mais conhecidos e respeitados nacional e internacionalmente.

Entretanto, devido à diversidade de sua obra, não é possível limitá-lo apenas às artes gráficas. É um artista que tem, ao longo dos anos, desenvolvido várias facetas de seu talento. Ziraldo é também pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e escritor.

Nos anos 60, seus cartuns e charges políticas começaram a aparecer na revista O Cruzeiro e no Jornal do Brasil. Personagens como Jeremias, o Bom, a Supermãe e, posteriormente, o Mineirinho tornaram-se popularíssimos.

Foi também na década de 60 que realizou seu sonho infantil: transformou-se num autor de histórias em quadrinhos e publicou a primeira revista brasileira do gênero feita por um só autor, reunindo uma turma chefiada pelo saci-pererê, figura mais importante do imaginário brasileiro. Os personagens dessa turma eram um pequeno índio e vários animais que formam o universo folclórico brasileiro, como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na trajetória das histórias em quadrinhos no Brasil.
Em 1964, com a tomada do poder pelos militares, a revista encerrou sua carreira. Era nacionalista demais para sobreviver àqueles tempos. Entretanto, a força desses persoagens, tão tipicamente brasileiros, resistiu aos difíceis anos da ditadura. Em 1975 voltaram a ser publicados pela Editora Abril. Atualmente as melhores histórias estão sendo reeditadas em álbuns pela Editora Salamandra.

Durante o período da ditadura militar (1964-1984), Ziraldo realizou um trabalho intenso de resistência à repressão. Fundou, junto com outros humoristas, o mais importante jornal não-conformista da história da imprensa brasileira, O Pasquim. Ziraldo o considera um grande celeiro dos humoristas pós-68.
Quando foi editado o AI-5, durante a Revolução Militar, muita gente contrária ao regime procurou se esconder para escapar à prisão. Ziraldo passou a noite ajudando a esconder os amigos e não se preocupou consigo mesmo. No dia seguinte à edição do famigerado ato, foi preso em sua residência e levado para o Forte de Copacabana por ser considerado um elemento perigoso.

Em 1968, Ziraldo teve seu talento reconhecido internacionalmente com a publicação de suas produções na revistaGraphis, uma espécie de “pantheon” das artes gráficas. Teve ainda trabalhos publicados nas revistas internacionais Penthouse ePrivate Eye, da Inglaterra, Plexus e Planète, da França, e Mad, dos Estados Unidos.

No ano de 1969, grandes acontecimentos marcaram a vida do artista. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32.º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa e recebido em Caracas, Venezuela. Foi convidado a desenhar o cartaz anual do Unicef, honra concedida pela primeira vez a um artista latino.

Ziraldo fez um mural para a inauguração do Canecão, casa noturna do Rio de Janeiro, numa parede de mais de cento e oitenta metros quadrados. Essa obra foi reproduzida em várias revistas do mundo, mas se encontra hoje escondida atrás de um painel de madeira.
Foi ainda naquele ano que publicou seu primeiro livro infantil,FLICTS, que relata a história de uma cor que não encontrava seu lugar no mundo. Nesse livro, usou o máximo de cores e o mínimo de palavras. A embaixada dos Estados Unidos no Brasil presenteou com um exemplar desse livro os astronautas americanos que pisaram na Lua pela primeira vez quando estes visitaram o Brasil. Neil Armstrong, um deles, leu o livro e, comovido, escreveu ao autor: "The moon is FLICTS".

Na década de 70, com seu trabalho já consagrado, continuou abrindo caminhos no Brasil e no mundo. Desde 1972, seus trabalhos são sempre selecionados pela revista Graphis Anual eGraphis Porter.
Diversas revistas internacionais usam seus desenhos em capas, inclusive a Vision, a Playboy e a GQ (Gentlemen’s Quaterly). Seus cartuns percorrem revistas de várias partes do mundo. Alguns de seus desenhos foram selecionados para fazer parte do acervo do Museu da Caricatura de Basiléia, na Suíça.

A partir de 1979, Ziraldo passou a dedicar mais tempo à sua antiga paixão: escrever histórias para crianças. Nesse ano, publicou O Planeta Lilás, um poema de amor ao livro, em que mostra que ele é maior que o Universo, pois cabe inteirinho dentro de suas páginas.

Em 1980, Ziraldo recebeu sua maior consagração como autor infantil, na Bienal do Livro de São Paulo, com o lançamento de O Menino Maluquinho. Esse livro se transformou no maior sucesso editorial da feira e ganhou o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, em São Paulo. Foi adaptado para o teatro, o cinema e para a web e teve uma versão para ópera infantil, feita pelo maestro Ernani Aguiar. O Menino Maluquinho virou um verdadeiro símbolo do menino nacional. Em 1989, começaram a ser publicadas a revista e as tirinhas em quadrinhos esse personagem.

Em 1994, O Menino Maluquinho, o Bichinho da Maçã, a Turma do Pererê e o próprio Saci-Pererê transformaram-se em selos comemorativos de Natal. Devido a essa homenagem dos Correios e Telégrafos ao artista, sua arte foi espalhada pelos quatro cantos do planeta, com votos de boas festas, feliz Natal e feliz ano novo. Os livros de Ziraldo já foram traduzidos para várias línguas, entre elas espanhol, italiano, inglês, alemão, francês e basco.

Como todo brasileiro, Ziraldo aprecia o carnaval. Foi um dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do O Pasquim. Seu livro FLICTS já foi enredo de escola de samba em Juiz de Fora, e Ziraldo desfilou no chão ao lado do filho Antônio. Mais recentemente, no carnaval de 1997, Ziraldo foi novamente homenageado. Desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o auxílio de um guindaste!

Ziraldo também já teve diversas passagens pela televisão. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até de concurso de Miss Brasil nos anos 60. Foi umentrevistador muito comentado na TV Educativa, com o programa “Ziraldo — o papo”, no início dos 90. Quando entrevistado, tem sempre pontos de vista interessantes a defender. Foi a personalidade que mais vezes compareceu ao programa “Jô Soares Onze e Meia”. Uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar". Outras idéias que ele lançou em entrevistas e que se tornaram quase campanhas públicas foram a de semear jardins de flores nas cidades e a de combater a subnutrição com macarrão vitaminado.
Em 1999, criou, de uma só vez, duas revistas que sacudiram os conceitos do ramo editorial: Bundas e Palavra. Bundas foi uma resposta bem-humorada à ostentação dos “famosos” que semanalmente aparecem na revista Caras. Reuniu grandes escritores, analistas políticos e cartunistas, muitos revelados no O Pasquim. Ao contrário do que o nome podia sugerir, era uma revista que tratava de assuntos muito sérios, todos ligados ao destino político do país. Por sua vez, Palavra se destinava a divulgar e discutir a arte que se faz longe do eixo Rio—São Paulo, que concentra a maior parte das publicações nacionais do gênero. É uma revista marcada pelo requinte da produção gráfica e pela originalidade do conteúdo.
Por ter criado uma vasta obra na área da literatura infanto-juvenil, Ziraldo foi convidado, em 2000, para montar um parque de diversões temático em Brasília. No Ziramundo, as crianças podem rodar dentro da panela do Menino Maluquinho e subir à Lua com oFLICTS.
Com o fim de Bundas, Ziraldo continuou a articular seus colaboradores para sustentar uma publicação de humor e opinião. Logo no início de 2002, surgiu OPasquim21, um jornal semanal que faz alusão ao histórico O Pasquim e continua a revelar talentos, especialmente na charge política e na caricatura.

No carnaval de 2003, Ziraldo voltou a ser homenageado por uma escola de samba. A paulistana Nenê de Vila Matilde levou o enredo “É Melhor ler... O Mundo Colorido de um Maluco Genial” e conquistou o 4° lugar. Mais uma vez, Ziraldo subiu num enorme carro alegórico e desfilou emocionado.

O marco dos 70 anos também foi oportunidade para a realização de um documentário sobre sua vida e obra, “Ziraldo, profissão cartunista”, exibido na TV Senac e realizado por Marisa Furtado.

No mesmo ano estreou a ópera “O Menino Maluquinho” no Theatro Central de Juiz de Fora. A ópera foi escrita pelo maestro Ernani Aguiar com libreto de Maria Gessy. Os papéis principais são cantados por dois meninos e uma menina acompanhados por um coro também de crianças.
Em 2004 Ziraldo ganhou, com o livro Flicts, o prêmio internacional Hans Christian Andersen.

Sua arte faz parte do nosso cotidiano e pode ser identificada em logotipos famosos; ilustrações de livros e revistas; caixinhas de fósforos, que viraram itens de colecionador; cartazes da Feira da Providência (no Rio) e do Ministério da Educação; centenas de camisetas e símbolos de campanhas públicas ou privadas. Ziraldo está sempre envolvido em novos projetos.



                                     Fonte: http://www.educacional.com.br/ziraldo/biografia/detalhada.asp

Biografia de Maurício de Sousa

Mauricio de Sousa (1935) é cartunista brasileiro. Criou a "Turma da Mônica", e vários outros personagens de história em quadrinhos. É membro da Academia Paulista de Letras, ocupando a cadeira nº24. O mais famoso e premiado autor brasileiro em quadrinhos.
Mauricio de Sousa (1935) nasceu em Santa Isabel, São Paulo, no dia 27 de outubro de 1935. Filho do poeta Antônio Mauricio de Souza e da poetisa Petronilha Araújo de Souza. Passou parte de sua infância em Mogi das Cruzes, desenhando e rabiscando nos cadernos escolares. Mais tarde passou a ilustrar pôsteres e cartazes para os comerciantes da região. Aos 19 anos mudou-se para São Paulo, onde trabalhou, durante cinco anos, no jornal Folha da Manhã, escrevendo reportagens policiais.
Em 1959, quando ainda trabalhava como repórter policial, criou seu primeiro personagem - o cãozinho "Bidu". A partir de uma série de tiras em quadrinhos com "Bidu e Franjinha", publicadas semanalmente na Folha da Manhã, Mauricio de Sousa iniciou sua carreira. Nos anos seguintes criou diversos personagens - "Cebolinha", "Piteco", "Chico Bento", "Penadinho", "Horácio", "Raposão", "Astronauta", etc. Em 1970, lançou a revista da "Mônica", com tiragem de 200 mil exemplares, pela Editora Abril.
Em 1986, Mauricio saiu da Editora Abril e levou seus personagens para a Editora Globo. Em 1998, recebeu do então Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, a medalha dos Direitos Humanos. Em 2006 saiu da Editora Globo e hoje está na Panini, uma multinacional italiana.
Em 2007, Mônica foi homenageada "Embaixadora do UNICEF". Pela primeira vez um personagem de histórias infantis recebe esse título. Na mesma cerimônia, Mauricio de Sousa foi homenageado "Escritor para Crianças do UNICEF". Em 2008 o Ministério do Turismo nomeou Mônica "Embaixadora do Turismo Brasileiro".
A publicação da "Turma da Mônica Jovem", uma linha de personagens com 15 anos de idade, vendeu em 2008, mais de um milhão e meio de exemplares, dos quatro primeiros números da revista. Nas comemorações do centenário da Imigração Japonesa para o Brasil, Maurício criou os personagens "Tikara" e "Keika", que foram incorporados às histórias da Turma da Mônica.
Hoje entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 50 países. O autor já chegou a 1bilhão de revistas publicadas. Os quadrinhos se juntam a livros ilustrados, revistas de atividades, álbum de figurinhas, CD-ROMs, livros tridimensionais e livros em braile.
Mais de 100 industrias nacionais e internacionais são licenciadas para produzir quase 2.500 itens com os personagens de Mauricio de Sousa, entre jogos, brinquedos, roupas, calçados, decoração, papelaria, material escolar, alimentação, vídeos e DVDs, revistas e livros. Em 2013, a "Turma da Mônica" comemorou seus 50 anos.

                                                            Fonte: http://www.e-biografias.net/mauricio_de_sousa/